Introduction: Although lip bumpers (LBs) provide significant clinical gain of mandibular arch perimeter in mixed-dentition patients, orthodontists are reluctant to use them due to the possibility of permanent second molar eruptive disturbances.
Objective: The present study was conducted to assess second molar impaction associated with the use of LBs, and to investigate how they can be solved.
Material and methods: Lateral and panoramic radiographs of 67 patients (34 females and 33 males) were assessed prior (T₁) and post-LB treatment (T₂). LB therapy lasted for approximately 1.8 ± 0.9 years. Concomitant rapid palatal expansion (RPE) was performed in the maxilla at LB treatment onset. Impaction of mandibular second molars was assessed by means of panoramic radiographs in relation to the position of first mandibular molars. Horizontal and vertical movements of first and second molars were assessed cephalometrically on lateral cephalometric radiographs based on mandibular superimpositions.
Results: Eight (11.9%) patients had impacted second molars at the end of LB therapy. Two patients required surgical correction, whereas five required spacers and one patient was self-corrected. Mandibular first molar tip and apex migrated forward 1.3 mm and 2.3 mm, respectively. Second molar tip showed no statistically significant horizontal movement.
Conclusion: Although LB therapy increased the risk of second molar impaction, impactions were, in most instances, easily solved.
INTRODUÇÃO:: embora placas labioativas (PLAs) promovam um ganho clínico significativo no perímetro da arcada inferior em pacientes com dentição mista, ortodontistas são relutantes em usá-las devido a possibilidade de problemas eruptivos dos segundos molares.
OBJETIVO:: o presente estudo avaliou a impacção dos segundos molares associada ao uso das PLAs e como a impacção pôde ser resolvida.
MÉTODOS:: radiografias cefalométricas lateral e panorâmica de 67 pacientes (34 do sexo feminino e 33 do masculino) foram avaliadas antes (T1) e após (T2) o tratamento com PLAs, que durou aproximadamente 1,8 ± 0,9 anos. Expansão rápida do palato (ERP) foi usada na maxila no início do uso da PLA. Usando as radiografias panorâmicas, a impacção dos segundos molares inferiores foi avaliada relativamente à posição dos primeiros molares mandibulares. Os movimentos horizontais e verticais dos primeiros e segundos molares inferiores foram avaliados com base em sobreposições de estruturas estáveis da arcada inferior por meio das radiografias laterais.
RESULTADOS:: oito (11,9%) pacientes apresentaram impacção dos segundos molares mandibulares ao final do tratamento com PLA; dois pacientes tiveram de recorrer à intervenção cirúrgica para a correção da impacção, cinco tiveram a correção da impacção usando apenas espaçadores e um apresentou autocorreção da impacção. A coroa e o ápice do primeiro molar inferior migraram 1.3mm e 2,.3mm, respectivamente, para mesial. O segundo molar não mostrou movimento horizontal significativo.
CONCLUSÃO:: embora o tratamento com PLA aumente o risco de impacção do segundo molar mandibular, as impacções, na maioria das vezes, podem ser facilmente corrigidas.