Rotator cuff injuries: current perspectives and trends for treatment and rehabilitation

Rev Bras Ortop. 2015 Oct 31;50(6):647-51. doi: 10.1016/j.rboe.2015.10.012. eCollection 2015 Nov-Dec.

Abstract

Objective: To map out the approaches used by Brazilian orthopedists in treating complete tears of the rotator cuff.

Methods: A multiple-choice questionnaire was handed out to 232 orthopedists at the 45th Brazilian Congress of Orthopedics and Traumatology. Of these, 207 were returned but five were incomplete and were excluded. Thus, 202 questionnaires were used.

Results: Among the orthopedists who answered the questionnaires, around 60% were from the southeastern region and 46% were shoulder and elbow surgeons. There was a significant association (p < 0.05) between length of experience and number of rotator cuff repairs performed per year. There was also a significant association (p < 0.05) between shoulder specialty and the following variables: arthroscopic technique, use of anchors in a single-row configuration, mean time taken for an indication for surgery to be made in cases of traumatic and degenerative lesions, use of a specific protocol for postsurgical rehabilitation, return to sport and indication of irreparable injuries.

Conclusions: Brazilian shoulder surgeons have well-established approaches toward treating rotator cuff injuries. Most of these approaches differ significantly from those of other specialties. This shows the importance of placing value on training in preparing shoulder specialists in this country.

Objetivo: Mapear as condutas dos ortopedistas brasileiros no tratamento das lesões completas do manguito rotador.

Métodos: Um questionário de múltiplas escolhas foi entregue a 232 ortopedistas no 45° Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia. Foram devolvidos 207 questionários, mas cinco estavam incompletos e foram excluídos. Total final de 202 questionários.

Resultados: Dos ortopedistas que responderam os questionários, cerca de 60% foram da Região Sudeste, 46% eram cirurgiões de ombro e cotovelo. Houve associação significativa (p < 0,05) entre tempo de experiência e número de reparos do manguito rotador feitos anualmente. Também houve associação significativa (p < 0,05) entre especialidade de ombro e as seguintes variáveis: técnica artroscópica, uso de âncoras na configuração de fileira simples, tempo médio para indicação de cirurgia em lesões traumáticas e degenerativas, uso de protocolo específico para reabilitação pós-cirúrgica, retorno ao esporte e indicação de lesões irreparáveis.

Conclusões: Os cirurgiões de ombro do Brasil têm condutas bem estabelecidas em relação ao tratamento das lesões do manguito rotador que diferem, em sua maioria, significativamente, das condutas dos cirurgiões de outras especialidades. Isso mostra a importância da valorização do treinamento na formação dos especialistas de ombro em nosso país.

Keywords: Rehabilitation; Rotator cuff; Therapeutics.