EFFECT OF SIZE OF INTESTINAL DIVERSIONS IN OBESE PATIENTS WITH METABOLIC SYNDROME SUBMITTED TO GASTRIC BYPASS

Arq Bras Cir Dig. 2016;29Suppl 1(Suppl 1):15-19. doi: 10.1590/0102-6720201600S10005.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Background: There is no consensus on the ideal size of intestinal loops in gastric bypass of bariatric surgeries.

Aim: To evaluate the metabolic outcome of patients submitted to gastric bypass with alimentary and biliopancreatic loops of different sizes.

Methods: Was conducted a retrospective cohort study in diabetic obese patients (BMI≥35 kg/m2) with metabolic syndrome submitted to gastric bypass. The patients were divided into three groups according to the size of the intestinal loop: group 1, biliopancreatic limb 50 cm length and alimentary limb 100 cm length; group 2 , biliopancreatic limb 50 cm length and alimentary limb 150 cm length; and group 3, biliopancreatic limb 100 cm length and alimentary limb 150 cm length. The effect of gastric bypass with different sizes of intestinal loops in relation to the parameters that define metabolic syndrome was determined.

Results: Sixty-three patients were evaluated, and they had a mean age of 44.7±9.4 years. All were diabetics, with 62 (98.4%) being hypertensive and 51 (82.2%) dyslipidemic. The three groups were homogeneous in relation to the variables. In 24 months, there was a remission of systemic arterial hypertension in 65% of patients in group 1, 62.5% in group 2 and 68.4% in group 3. Remission of diabetes occurred in 85% of patients in group 1, 83% in group 2 and 84% in group 3. There was no statistical difference in %LEW between the groups, and waist measurements decreased in a homogeneous way in all groups. The size of loops also had no influence on the improvement in dyslipidemia.

Conclusion: Variation in size of intestinal loops does not appear to influence improvement in metabolic syndrome in this group of patients.

Racional: Não há consenso sobre o tamanho ideal das alças intestinais no bypass gástrico em Y-de-Roux em cirurgias bariátricas.

Objetivos: Avaliar os desfechos metabólicos de pacientes submetidos ao bypass gástrico com alça intestinal alimentar e biliopancreática de tamanhos diferentes.

Métodos: Realizou-se coorte retrospectiva em pacientes obesos (IMC≥35 kg/m2) diabéticos com síndrome metabólica submetidos ao bypass gástrico em Y-de-Roux. Foram divididos em três grupos conforme a dimensão das alças intestinais: grupo 1, alça biliopancreática de 50 cm e alça alimentar de 100 cm; grupo 2, alça biliopancreática de 50 cm e alça alimentar de 150 cm e grupo 3, alça biliopancreática de 100 cm e alça alimentar de 150 cm. Foram avaliados os parâmetros que compõem a síndrome metabólica.

Resultados: Incluíram-se 63 pacientes, com média de idade de 44.7±9.4 anos. Todos eram diabéticos, 62 (98.4%) hipertensos e 51 (82.2%) dislipidêmicos. Os três grupos eram homogêneos em relação às variáveis estudadas. Em 24 meses houve remissão da hipertensão arterial sistêmica em 65% do grupo 1, 62.5% no grupo 2 e 68.4% no grupo 3. A remissão do diabete melito tipo 2 ocorreu em 85% dos pacientes do grupo 1, 83% no grupo 2, e 84% no grupo 3. Não houve diferença estatística na porcentagem de perda do excesso de peso entre os grupos e as medidas da cintura abdominal reduziram de forma homogênea em todos os grupos. A dimensão das alças também não influenciou na melhora da dislipidemia.

Conclusão: A variação da dimensão das alças intestinais não influenciou na melhora da síndrome metabólica neste grupo de pacientes.

Racional:: Não há consenso sobre o tamanho ideal das alças intestinais no bypass gástrico em Y-de-Roux em cirurgias bariátricas.

Objetivo:: Avaliar os desfechos metabólicos de pacientes submetidos ao bypass gástrico com alça intestinal alimentar e biliopancreática de tamanhos diferentes.

Métodos:: Realizou-se coorte retrospectiva em pacientes obesos (IMC≥35 kg/m2) diabéticos com síndrome metabólica submetidos ao bypass gástrico em Y-de-Roux. Foram divididos em três grupos conforme a dimensão das alças intestinais: grupo 1, alça biliopancreática de 50 cm e alça alimentar de 100 cm; grupo 2, alça biliopancreática de 50 cm e alça alimentar de 150 cm e grupo 3, alça biliopancreática de 100 cm e alça alimentar de 150 cm. Foram avaliados os parâmetros que compõem a síndrome metabólica.

Resultados:: Incluíram-se 63 pacientes, com média de idade de 44.7±9.4 anos. Todos eram diabéticos, 62 (98.4%) hipertensos e 51 (82.2%) dislipidêmicos. Os três grupos eram homogêneos em relação às variáveis estudadas. Em 24 meses houve remissão da hipertensão arterial sistêmica em 65% do grupo 1, 62.5% no grupo 2 e 68.4% no grupo 3. A remissão do diabete melito tipo 2 ocorreu em 85% dos pacientes do grupo 1, 83% no grupo 2, e 84% no grupo 3. Não houve diferença estatística na porcentagem de perda do excesso de peso entre os grupos e as medidas da cintura abdominal reduziram de forma homogênea em todos os grupos. A dimensão das alças também não influenciou na melhora da dislipidemia.

Conclusão:: A variação da dimensão das alças intestinais não influenciou na melhora da síndrome metabólica neste grupo de pacientes.