Postoperative Haematocrit and Outcome in Critically Ill Surgical Patients

Acta Med Port. 2017 Aug 31;30(7-8):555-560. doi: 10.20344/amp.7930. Epub 2017 Aug 31.

Abstract

Introduction: Haematocrit has been studied as an outcome predictor. The aim of this study was to evaluate the correlation between low haematocrit at surgical intensive care unit admission and high disease scoring system score and early outcomes.

Material and methods: This retrospective study included 4398 patients admitted to the surgical intensive care unit between January 2006 and July 2013. Acute physiology and chronic health evaluation and simplified acute physiology score II values were calculated and all variables entered as parameters were evaluated independently. Patients were classified as haematocrit if they had a haematocrit < 30% at surgical intensive care unit admission. The correlation between admission haematocrit and outcome was evaluated by univariate analysis and linear regression.

Results: A total of 1126 (25.6%) patients had haematocrit. These patients had higher rates of major cardiac events (4% vs 1.9%, p < 0.001), acute renal failure (11.5% vs 4.7%, p < 0.001), and mortality during surgical intensive care unit stay (3% vs 0.8%, p < 0.001) and hospital stay (12% vs 5.9%, p < 0.001).

Discussion: A haematocrit level < 30% at surgical intensive care unit admission was frequent and appears to be a predictor for poorer outcome in critical surgical patients.

Conclusion: Patients with haematocrit had longer surgical intensive care unit and hospital stay lengths, more postoperative complications, and higher surgical intensive care unit and hospital mortality rates.

Introdução: O valor do hematócrito tem sido estudado como preditor de resultados. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre um hematócrito baixo na admissão a uma unidade de cuidados intensivos cirúrgica e os sistemas de gravidade bem como o seu impacto nos resultados tendo em conta as complicações e a mortalidade. Material e Métodos: Estudo retrospetivo incluindo 4398 doentes internados numa Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgica entre janeiro de 2006 e julho de 2013. Foram calculados os scores de gravidade acute physiology and chronic health evaluation II e o simplified acute physiology score II, e todas as variáveis inseridas como parâmetros foram avaliadas separadamente. Os doentes com um hematócrito à admissão na Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgica inferior a 30 foram classificados como doentes com hematócrito baixo. A relação entre o hematócrito na admissão e as complicações e o resultado foram avaliados com uma análise univariada e uma regressão linear. Resultados: Os doentes com classificados como doentes com hematócrito baixo foram 1126 (25,6%). Os doentes classificados como doentes com hematócrito baixo tiveram mais frequentemente eventos cardíacos major (4% vs 1,9%, p < 0,001), lesão renal aguda (11,5% vs 4,7%, p < 0,001) e maiores taxas de mortalidade quer na Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgica (3% vs 0,8%, p < 0,001) quer no internamento hospitalar (12% vs 5,9%, p < 0,001). Discussão: Um valor de hematócrito < 30% na admissão na Unidade de Cuidados Intensivos foi frequente e parece ser um preditor de piores resultados em doentes cirúrgicos críticos. Conclusão: Os doentes com hematócrito baixo tiveram mais tempo de internamento na Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgica e no hospital, tiveram mais complicações pós-operatórias e taxas de mortalidade na Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgica e no hospital mais elevadas.

Keywords: Anemia; Critical Care; Hematocrit; Outcome Assessment; Postoperative Complications; Postoperative Period.

MeSH terms

  • Aged
  • Critical Illness
  • Female
  • Hematocrit*
  • Hospital Mortality
  • Humans
  • Male
  • Middle Aged
  • Postoperative Complications / blood*
  • Postoperative Complications / mortality
  • Retrospective Studies
  • Surgical Procedures, Operative*
  • Treatment Outcome