Introduction: The most common cause of septoplasty failure is inferior turbinate hypertrophy that is not treated properly. Several techniques have been described to date: total or partial turbinectomy, submucosal resection (surgical or with a microdebrider), with turbinate outfracture being some of those.
Objective: In this study, we compared the pre- and postoperative lower turbinate volumes using computed tomography in patients who had undergone septoplasty and compensatory lower turbinate turbinoplasty with those treated with outfracture and bipolar cauterization.
Methods: This retrospective study enrolled 66 patients (37 men, 29 women) who were admitted to our otorhinolaryngology clinic between 2010 and 2017 because of nasal obstruction and who were operated on for nasal septum deviation. The patients who underwent turbinoplasty due to compensatory lower turbinate hypertrophy were the turbinoplasty group; Outfracture and bipolar cauterization were separated as the out fracture group. Compensatory lower turbinate volumes of all patients participating in the study (mean age 34.0±12.4 years, range 17-61 years) were assessed by preoperative and postoperative 2 month coronal and axial plane paranasal computed tomography.
Results: The transverse and longitudinal dimensions of the postoperative turbinoplasty group were significantly lower than those of the out-fracture group (p=0.004). In both groups the lower turbinate volumes were significantly decreased (p=0.002, p<0.001 in order). The postoperative volume of the turbinate on the deviated side of the patients was significantly increased: tubinoplasty group (p=0.033).
Conclusion: Both turbinoplasty and outfracture are effective volume-reduction techniques. However, the turbinoplasty method results in more reduction of the lower turbinate volume than outfracture and bipolar cauterization.
Introdução: A causa mais comum de falha da septoplastia é a hipertrofia das conchas inferiores não tratada adequadamente. Diversas técnicas foram descritas até o momento: turbinectomia total ou parcial, ressecção da submucosa (cirúrgica ou com microdebridador) e a fratura lateral.
Objetivo: Neste estudo, comparamos os volumes pré e pós-operatório da concha inferior com hipertrofia compensatória com o uso de tomografia computadorizada entre pacientes submetidos a septoplastia e turbinoplastia ou fratura lateral com cauterização bipolar.
Método: Este estudo retrospectivo incluiu 66 pacientes (37 homens e 29 mulheres) internados em nosso serviço de otorrinolaringologia entre 2010 e 2017 por obstrução nasal e submetidos à cirurgia por desvio de septo nasal. Os pacientes submetidos à turbinoplastia devido à hiperplasia compensatória da concha inferior formaram o grupo turbinoplastia; aqueles submetidos à fratura lateral e cauterização bipolar foram separados, formaram o grupo fratura lateral. Os volumes compensatórios da concha inferior de todos os pacientes que participaram do estudo (idade média de 34,0 ± 12,4 anos, faixa de 17 a 61 anos) foram avaliados por tomografia computadorizada dos seios paranasais nos planos axial e coronal no pré-operatório e aos dois meses do pós-operatório.
Resultados: As dimensões transversais e longitudinais do grupo turbinoplastia no pós-operatório foram significantemente menores do que as do grupo de fratura lateral (p = 0,004). Em ambos os grupos, os volumes da concha inferior diminuíram significantemente (p = 0,002, p < 0,001, respectivamente). O volume pós-operatório da concha do lado do desvio aumentou significantemente no grupo turbinoplastia (p = 0,033).
Conclusão: Tanto a turbinoplastia como a fratura lateral são técnicas efetivas de redução de volume. No entanto, a turbinoplastia causa maior redução do volume da concha inferior do que a fratura lateral com cauterização bipolar.
Keywords: Concha; Fratura lateral; Hipertrofia; Hypertrophy; Outfracture; Turbinate; Turbinoplastia; Turbinoplasty.
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