Variation between Pathological Measurement and Endoscopically Estimated Size of Colonic Polyps

GE Port J Gastroenterol. 2019 May;26(3):163-168. doi: 10.1159/000491611. Epub 2018 Aug 27.

Abstract

Background and aims: Accurate determination of colonic polyp size is vital to an appropriate surveillance. The main aim of this study was to evaluate variation between the polyp size reported by the endoscopist and its pathological measurement.

Methods: A retrospective analysis of all colonic adenomatous polyps resected in a 12-month period was performed at our center. Endoscopic and pathological size for each polyp were compared, and overestimation rates, underestimation rates, and endoscopic-pathological variation (EPV) were calculated.

Results: Among the 573 polyps that were included, the mean endoscopic and pathological sizes were 8.00 and 6.66 mm, respectively. The most frequent error, in 62.1%, was overestimation by the colonoscopist. Overestimation and EPV were associated with resection technique (higher in endoscopic mucosal resection and smaller with biopsy forceps) and colonoscopist. They were not associated with years of experience in colonoscopy. Overestimation was more frequent in larger polyps.

Conclusions: Our study shows significant discordance between endoscopic and pathological size of colonic polyps with a clear tendency for endoscopic overestimation. Larger polyps are more difficult to accurately assess than smaller ones. This propensity for error was not related to colonoscopist's years of experience and seems to be an individual tendency.

Introdução e objetivos: A precisão na determinação do tamanho de pólipos do cólon é vital para uma vigilância adequada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a variação entre o tamanho reportado pelo endoscopista e pelo anatomo-patologista.

Métodos: Foi realizada uma análise retrospetiva de todos os pólipos adenomatosos ressecados, num período de 12 meses, no nosso centro. O tamanho endoscópico e patológico de cada pólipo foi comparado e foram calculadas as taxas de sobrestimativa, subestimativa e a variação endoscópica-patológica (VEP).

Resultados: Foram incluídos 573 pólipos, tamanho endoscópico e patológico médio de 8,00 e 6,66 milímetros, respetivamente. O erro mais frequente, em 62.1% foi a sobrestimativa pelo endoscopista. A sobrestimativa e a VEP associaram-se à técnica de resseção (maior na resseção endoscópica da mucosa e mais pequena na pinça de biópsias) e ao colonoscopista. Não se associaram aos anos de experiáncia em colonoscopia. A sobrestimativa foi mais frequente nos pólipos maiores.

Conclusões: O nosso trabalho mostrou uma discordância significativa entre o tamanho endoscópico e patológico de pólipos do cólon com uma clara tendáncia para a sobrestimativa. Os pólipos maiores são mais difíceis de avaliar com precisão do que os mais pequenos. Esta propensão para o erro não se relacionou com os anos de experiáncia em colonoscopia e parece ser uma tendáncia individual.

Keywords: Colonic polyps; Polyp size; Polyp surveillance.