Disruptive technologies for hemodialysis: medium and high cutoff membranes. Is the future now?

J Bras Nefrol. 2021 Jul-Sep;43(3):410-416. doi: 10.1590/21758239-JBN-2020-0273.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

In the past decade, a new class of hemodialysis (HD) membranes (high retention onset class) became available for clinical use. The high cutoff (HCO) and the medium cutoff (MCO) membranes have wider pores and more uniformity in pore size, allowing an increased clearance of uremic toxins. Owing to the mechanism of backfiltration/internal filtration, middle molecules are dragged by the convective forces, and no substitution solution is needed. The HCO dialyzer is applied in septic patients with acute kidney injury requiring continuous kidney replacement therapy. The immune response is modulated thanks to the removal of inflammatory mediators. Another current application for the HCO dialyzer is in hematology, for patients on HD secondary to myeloma-kidney, since free light chains are more efficiently removed with the HCO membrane, reducing their deleterious effect on the renal tubules. In its turn, the MCO dialyzer is used for maintenance HD patients. A myriad of clinical trials published in the last three years consistently demonstrates the ability of this membrane to remove uremic toxins more efficiently than the high-flux membrane, an evolutionary disruption in the HD standard of care. Safety concerns regarding albumin loss as well as blood contamination from pyrogens in the dialysate have been overcome. In this update article, we explore the rise of new dialysis membranes in the light of the scientific evidence that supports their use in clinical practice.

Na última década, uma nova classe de membranas de hemodiálise (HD) (classe de início de alta retenção) tornou-se disponível para uso clínico. As membranas de ponto de corte alto (HCO) e ponto de corte médio (MCO) têm poros mais largos e maior uniformidade no tamanho dos poros, permitindo uma maior depuração de toxinas urêmicas. Devido ao mecanismo de retrofiltração/filtração interna, as moléculas médias são arrastadas pelas forças convectivas, não sendo necessária uma solução de substituição. O dialisador de HCO é aplicado em pacientes sépticos com lesão renal aguda que requerem terapia renal substitutiva contínua. A resposta imunológica é modulada graças à remoção de mediadores inflamatórios. Outra aplicação atual para o dialisador de HCO é em hematologia, para pacientes em HD secundária ao rim do mieloma, uma vez que as cadeias leves livres são removidas mais eficientemente com a membrana de HCO, reduzindo seu efeito deletério sobre os túbulos renais. Por sua vez, o dialisador de MCO é utilizado para pacientes em HD de manutenção. Uma miríade de ensaios clínicos publicados nos últimos três anos demonstra consistentemente a capacidade desta membrana de remover toxinas urêmicas de forma mais eficiente do que a membrana de alto fluxo, uma ruptura evolutiva no padrão de cuidado em HD. As preocupações de segurança em relação à perda de albumina, bem como a contaminação do sangue por pirogênios no dialisato foram superadas. Neste artigo de atualização, exploramos o surgimento de novas membranas de diálise à luz das evidências científicas que apoiam seu uso na prática clínica.

MeSH terms

  • Dialysis Solutions
  • Disruptive Technology*
  • Humans
  • Immunoglobulin Light Chains
  • Membranes, Artificial
  • Renal Dialysis

Substances

  • Dialysis Solutions
  • Immunoglobulin Light Chains
  • Membranes, Artificial