Mortality from Heart Failure with Mid-Range Ejection Fraction

Arq Bras Cardiol. 2022 Apr;118(4):694-700. doi: 10.36660/abc.20210050.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Background: The prognostic importance of the classification 'heart failure (HF) with mid-range ejection fraction (EF)' remains uncertain.

Objective: To analyze the clinical characteristics, comorbidities, complications, and in-hospital and late mortality of patients classified as having HF with mid-range EF (HFmrEF - EF: 40%-49%), and to compare them to those of patients with HF with preserved EF (HFpEF - EF > 50%) and with HF with reduced EF (HFrEF - EF < 40%) on admission for decompensated HF.

Methods: Ambispective cohort of patients admitted to the cardiac intensive care unit due to decompensated HF. Clinical characteristics, comorbidities, complications, and in-hospital and late mortality were assessed. The software R was used, with a 5% significance, for the tests chi-square, analysis of variance, Cox multivariate, and Kaplan-Meier survival curve, in addition to machine-learning techniques (Elastic Net and survival tree).

Results: 519 individuals were included between September 2011 and June 2019 (mean age, 74.87 ± 13.56 years; 57.6% were men). The frequencies of HFpEF, HFmrEF and HFrEF were 25.4%, 27% and 47.6%, respectively. Previous infarction was more frequent in HFmrEF. The mean follow-up time was 2.94 ± 2.55 years, with no statistical difference in mortality between the groups (53.8%, 52.1%, 57.9%). In the survival curve, there was difference between neither the HFpEF and HFmrEF groups, nor the HFpEF and HFrEF groups, but between the HFmrEF and HFrEF groups. Age over 77 years, previous HF, history of readmission, dementia and need for vasopressors were associated with higher late mortality in the survival tree.

Conclusion: The EF was not selected as a variable associated with mortality in patients with decompensated HF.

Fundamento: A importância prognóstica da classificação ‘insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção (FE) intermediária’ permanece incerta.

Objetivo: Analisar as características clínicas, comorbidades, complicações e mortalidade hospitalar e tardia de pacientes classificados em IC com FE intermediária (ICFEi - FE: 40%-49%) e comparar às daqueles em IC com FE preservada (ICFEp - FE > 50%) e IC com FE reduzida (ICFEr - FE < 40%) na internação por IC descompensada.

Métodos: Coorte ambispectiva de pacientes internados por IC descompensada em unidade cardiointensiva. Foram avaliadas características clínicas, comorbidades, complicações e mortalidade hospitalar e tardia. Utilizou-se o software R, com significância de 5%, para a realização dos testes qui-quadrado, análises de variância, multivariada de Cox e curva de sobrevida de Kaplan Meier, além de técnicas de machine learning (Elastic Net, árvore de sobrevida).

Resultados: Foram incluídos 519 indivíduos entre setembro de 2011 e junho de 2019, com média da idade de 74,87±13,56 anos, sendo 57,6% homens. Observou-se frequência de ICFEp, ICFEi e ICFEr de 25,4%, 27% e 47,6%, respectivamente. O infarto prévio foi mais frequente na ICFEi. O tempo médio de seguimento foi 2,94±2,55 anos, sem diferença estatística da mortalidade entre os grupos (53,8%, 52,1% e 57,9%). Na curva de sobrevida, não houve diferença entre os grupos ICFEp e ICFEi, nem entre ICFEp e ICFEr, mas houve entre os grupos ICFEi e ICFEr. Idade maior que 77 anos, IC prévia, história de readmissão, demência e necessidade de vasopressores foram associadas com maior mortalidade tardia na árvore de sobrevida.

Conclusão: A FE não foi selecionada como variável associada a mortalidade nos pacientes com IC descompensada.

MeSH terms

  • Aged
  • Aged, 80 and over
  • Female
  • Heart Failure*
  • Hospitalization
  • Humans
  • Male
  • Middle Aged
  • Prognosis
  • Registries
  • Stroke Volume
  • Ventricular Function, Left