Practices in the prescription of antiseizure medications: is it time to change?

Arq Neuropsiquiatr. 2024 Jun;82(6):1-10. doi: 10.1055/s-0043-1777806. Epub 2024 Mar 26.

Abstract

The treatment of epilepsy has advanced over the past 30 years through the development of new antiseizure medications (ASMs). Unfortunately, not all of them have been approved yet in Brazil, and many are still underused. When comparing new ASMs to older ones, they are generally not more effective in treating epilepsy. However, they offer better tolerability, with fewer interactions and long-term side effects, especially for patients with comorbidities or those requiring polytherapy. Enzyme induction caused by older ASMs is associated with increased cholesterol levels, drug interactions with decreased effects of statins and other cardiovascular medications, anticoagulants, chemotherapy, immunosuppressors, anti-infective agents (including HIV treatment), antidepressants, and contraceptives. Additionally, they can reduce levels of vitamin D and sex hormones, as well as decrease bone density. The increasing concern about these effects during life, especially after prolonged exposure, has led most developed countries to change prescription patterns in favor of new ASMs, particularly levetiracetam and lamotrigine. Both are also considered the safest options for women of childbearing age. Regrettably, the prescription trends in Brazil have remained largely unchanged over time. This can be partially attributed to the slower approval process of ASM and the reluctance of general physicians and neurologists to embrace these new concepts. In this concise review, we highlight the various advantages linked to the new ASM, aiming to promote a shift in the prescription pattern for ASM. The selection of ASM should be customized according to individual characteristics, and practical suggestions for choosing ASMs are provided in this paper.

O tratamento da epilepsia avançou nos últimos 30 anos com o desenvolvimento de novos medicamentos anticrise (MAC). Infelizmente, nem todos estão aprovados no Brasil e muitos ainda são subutilizados. Os novos MAC não são mais eficazes que os antigos, mas apresentam melhor tolerabilidade, menos interações e efeitos colaterais a longo prazo, especialmente para pacientes com comorbidades ou que necessitam de politerapia. A indução enzimática causada pelos MAC antigos está associada ao aumento dos níveis de colesterol, interações medicamentosas com redução do efeito das estatinas e outros medicamentos cardiovasculares, anticoagulantes, quimioterapia, imunossupressores, agentes anti-infecciosos (incluindo tratamento do HIV), antidepressivos e contraceptivos. Além disso, podem reduzir os níveis de vitamina D e hormônios sexuais, podendo afetar a massa óssea. A crescente preocupação sobre estes efeitos ao longo da vida, com a exposição prolongada, levou a maioria dos países desenvolvidos a modificar o padrão de prescrição com maior uso dos novos MAC, especialmente levetiracetam e lamotrigina. Ambos são considerados as opções mais seguras para mulheres em idade fértil. Infelizmente, as tendências de prescrição no Brasil permaneceram praticamente inalteradas ao longo do tempo. Isto pode ser parcialmente explicado pela lentidão no processo de aprovação dos MAC e à resistência dos médicos generalistas e neurologistas em adotar estes novos conceitos. Nesta revisão, destacamos as vantagens dos novos MAC e a necessidade da mudança no padrão de prescrição também no Brasil. A escolha do MAC deve ser feita de acordo com as características individuais dos pacientes e sugestões práticas são apresentadas.

MeSH terms

  • Anticoagulants
  • Anticonvulsants
  • Bone Density
  • Brazil
  • Epilepsy*
  • Female
  • Humans
  • Vitamins*

Substances

  • Vitamins
  • Anticoagulants
  • Anticonvulsants